Preconceito
Ao enfocar na sociedade humana como um todo, vemos que o preconceito sempre esteve presente, seja para proteção, seja por ignorância. Atualmente, o preconceito é base de nossa sociedade capitalista, isso é evidente com o consumismo, este possui sua gênese no preconceito – o julgamento ou opinião concebida previamente de que aquele produto trará sua felicidade (as propagandas têm o seu peso, mexendo no imaginário do expectador, como assim faz as lendas e mitos).
O preconceito também é a “opinião formada sem fundamento justo ou conhecimento suficiente” (HOUAISS), ele é responsável por políticas escravistas e o regime do apartheid, pelo holocausto judeu. Trazendo isso para o Brasil atual, temos a imagem, errônea, de um brasileiro preguiçoso, leviano, depredado e ignorante. No ideal popular, vivemos em plena guerra civil, onde a violência toma conta e ninguém pode sair sem ser assaltado ou correr risco de vida, o preconceito fechou os olhos do brasileiro para suas qualidades e o insere em uma verdadeira CULTURA DO MEDO, um bom exemplo - e aqui me desprendo de críticas- é o famoso “Datena”, e os sensacionalismos da televisão. Além dos motes diversos como “o Brasil não tem jeito” e outros clássicos que se propagam pelas ruas.
Hoje o preconceito é inútil ao Homem, pode-se dizer, ironicamente, que a cura virou doença. O que antes era essencial ao homem, agora o corrói e destrói. O que antes unia, agora divide.
Se o preconceito tem suas raízes na ignorância, sua cura é o esclarecimento – conhecereis a