Preconceito Religioso
ruz e Souza, o maior nome do Simbolismo brasileiro, mesmo tendo nome e educação esmerada ganhos dos senhores de seus pais, sofreu amargamente a violência do preconceito que o impediu, entre outras discriminações, de assumir o cargo de promotor público em Laguna (PROENÇA, 2004) [...] Os próprios escritores afro-brasileiros acham difícil fugir da síndrome do branco positivo e do preto negativo. Toda a criação poética de Cruz e Souza, o mais prolífico poeta negro do século XIX, está baseada no tema do simbolismo da cor e enquanto ele evolui para uma reavaliação do preto, porém, é atormentado até o fim pelo sentimento interior de que o branco é a cor afortunada social e esteticamente (BROOKSHAW, 1983, p. 21).
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