preconceito racial
Discriminação refere-se ao ato de fazer uma distinção. Em economia existem vários conceitos associados a esta palavra, incluindo a discriminação de preços e a discriminação de renda que, em última instância, são mecanismos utilizados por empresas para segregar grupos de consumidores e, assim, conseguir aumentar lucros e diminuir riscos de negócios. Em termos sociológicos1, a discriminação geralmente se refere à diferenciação injusta e arbitrária, que tem na sua base a crença de que os indivíduos que pertencem a determinadas categorias ou grupos – como social, racial, político, religioso e sexual, entre outros – têm maior probabilidade de possuir características indesejáveis. O racismo é um caso particular de discriminação em que o indivíduo, por sua cor da pele (ou raça), pode sofrer tratamentos diferenciados, no sentido de ter bloqueadas oportunidades sociais e econômicas, ou simplesmente de ser alvo de segregação.
Este presente trabalho tem como objetivo estabelecer parâmetros através de pesquisas com alunos de Engenharia Civil da Faculdade Geraldo Di Biase (UGB), objetivando fazer relações sobre o racismo entre o curso, permanência com ou sem desigualdades de oportunidades. Se mesmo com tantas oportunidades, cotas, programas governamentais ainda assim se assistir contestação social e econômica entre as classes menos priorizadas.
No Brasil, o negro2 ainda hoje é sobre representado nos estratos sociais de mais baixa renda, conforme a tabela 1 deixa assinalado. Tal fato possui raízes históricas que remetem à escravidão. Com a abolição da escravatura e tendo sido os afrodescendentes lançados à sua própria sorte, se deu início a um duplo processo de discriminação, que ajuda a explicar a persistência da pobreza relativa de negros. Por um lado, a discriminação econômica se deu pela transmissão intergeracional do baixo capital humano, em face de inexistentes políticas inclusivas (no sentido de equidade), reflexo das preferências elitistas do