preconceito racial
Alguns dados do Censo 2010 nos ajudam a refletir sobre essa questão. Considerando a faixa etária da população entre 15 e 24 anos, 31,1% da população branca frequenta a universidade. Já a população negra e parda situadas na mesma faixa etária possuem o percentual de 12,8% e 13,4% frequentando a universidade, respectivamente. Analisando a questão de renda familiar, a renda média do negro corresponde a menos de 60% da dos brancos. Isso acaba traduzindo uma maior taxa de pobreza correspondente à população negra. Outra situação desfavorável para essa população é a taxa de violência maior se comparada a outras etnias. Tal fato se justifica devido à disparidade econômica existente entre negros e brancos, gerando uma discriminação socioeconômica além da habitual discriminação racial. Essa realidade pode ser comprovada através de pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que diz que o negro tem 3,7 vezes mais chance de risco de homicídio em relação ao branco.
Após a exposição desses dados, fica difícil afirmar que existe uma igualdade de condições sociais para brancos e negros na sociedade brasileira. Mas por que logo o negro? A desigualdade não vem de hoje e, para justificar essa situação, devemos contextualizar historicamente a posição do negro na época da escravidão.
A escravidão se justificava por se acreditar em superioridade de raças em comparação a outras.