Preconceito linguistico
1º- Teoria do Medalhão.
Esse conto começa quando pai e filho estão acabando o jantar que comemorava os vinte e um anos do jovem Janjão, ele senta com seu pai para conversarem um pouco, aproveitando que ambos estavam sem sono. O pai é caracterizado pelo intenso desejo de realizar em seu filho a sua imagem. Após demonstrar a Janjão as incontáveis possibilidades profissionais que ele poderia exercer em vantagem de sua juventude, o pai revela que o caminho a ser percorrido para começar a andar pela fase adulta, é longa. Desse modo, convém reservar um “ofício” de estabilidade superior ante qualquer outro: o de “medalhão”, daí surge o nome do conto. Medalhão tratava aquilo que se mostra para ser distinguido, a pessoa que assume essa posição se comporta de tal modo que é diferenciada das demais.
O pai conta que alcançar o sucesso como um medalhão sempre foi o sonho de sua vida que não pôde ser realizado e que para ser bem feito é exigido bastante tempo.
Segundo o pai, para se tornar um genuíno medalhão, Janjão deveria descartar à possibilidade de ter idéias próprias. Posso dizer que Janjão tinha um peso da tradição e ao saber e intender sobre o porque de medalhão, também a responsabilidade de fazer um dejeso, não muito notorio, do pai que era ser espelho pro filho. Trata-se da submissão aos pensamentos alheios – Conhecido popularmente como frases feitas. Diz o pai ao filho que, além de cansativo, a busca por novas idéias frutificas, serão tidas como falsas e, portanto, desvalorizadas. Seguir este percurso significa avançar em direção contrária ao cobiçado posto de medalhão.
Outra marca de um medalhão é a substituição da teoria complicada, que exige esforço e pouco prazer pela