Preconceito Linguistico
O presente artigo, aborda como acontece o preconceito linguístico dentro da escola e como a escola se posiciona diante dessa situação. Elaboramos uma pesquisa qualitativa e bibliográfica. Sabemos que desde o nascimento, o indivíduo possui formas internalizadas da linguagem, e assim, escutando outras pessoas conversarem, conseguem com o tempo, aprender a se comunicar através da fala, construindo sua “própria língua” e é por ela que o sujeito constrói seu lugar na sociedade, sendo também através dela excluído. As escolas, principalmente as públicas, são hoje frequentadas por alunos de diversas localidades que possuem manifestações e dialetos diferentes O fato da língua ser condicionada e modelada pela realidade social e cultural faz dela um instrumento que representa reflexos significativos no processo de aprendizagem desses alunos. Tendo isso em vista, este trabalho torna-se pertinente porque trata um tema muito importante para o ensino brasileiro atual: o preconceito linguístico como sendo um agravante na indisciplina dentro da sala de aula No caso especifico a comunidade da área rural que possui seu próprio dialeto que é um dos fatores de discriminação e inferiorização do sujeito, incluindo sua história e sua cultura. Considerando que somente um olhar global sobre o ser humano é capaz de superar o desafio da complexibilidade de nosso mundo e de nossas relações, o presente artigo propõe uma análise da relação do aluno morador da área rural, com o aluno morador da área urbana, que situações podem surgir desse contato e que consequências podem trazer para a sua aprendizagem. Cumpre ressaltar que este estudo não tem a pretensão de esgotar nem de dar conclusões definidas, mas sim evidenciar a importância desse tema, contribuindo com uma análise informativa levando todos a uma reflexão. Buscamos por meio da pesquisa bibliográfica consultar autores com reconhecida contribuição no que se refere a temática da pesquisa, tais como Bagno (2002), Benveniste (1989),