preconceito linguistico
O livro trata da diferença entre saber escrever a gramática normativa e falar a mesma.Derruba mitos referente a língua portuguesa no que diz ser uma língua de difícil compreensão e aprendizagem.Explica que a língua em si é fácil e diversificada,pois o Brasil,por ser uma país tão extenso,a torna rica e diferenciada para cada região.Cai por terra o dizer que o brasileiro não sabe o português e que só em Portugal se fala bem,pois nem mesmo lá, a gramática é seguida a risca,que pessoas sem instrução falam tudo errado,mas sim falam de acordo com o que sempre ouviram,que somente em determinadas regiões é que o falar se aproxima mais da norma culta,que não é preciso saber o gramático normativo para se falar bem. Coloca em “xeque”o fato de no Brasil usarmos uma gramática normativa de outro país,causado assim a exclusão social de muitos,sem acesso as escolas . Critica autores que usam a gramática normativa para tratar os outros de ignorantes. Convoca os educadores a tomar uma posição frente a essa gramática e propõe mudanças nas escolas como poema de termos a nossa própria gramática. Da o exemplo que a gramática (língua) é com um rio corrente e a gramática normativa é como uma poça de água parada e estagnada que precisa de mudança. Nossa gramática normativa é mais velha que o Cristianismo.
E voga vários escritores famosos reconhecidos que não ficaram presos a normativa. “O aprendizado da ortografia se faz pelo contato intimo e frequente com textos bem escritos,e não com regras mal elaboradas ou com exercício pouco esclarecedores.” M.B. “Querer cobrar,hoje em dia,a observância dos mesmos padrões linguísticos do passado é querer preservar,ao mesmo tempo,ideias,mentalidades e estruturas sociais do passado.” M.B O papel da escola é ensinar a língua padrão...adoto sem qualquer duvida o principio (quase evidente) de que o objetivo da escola é ensinar o português padrão,ou talvez mais