Preconceito Deficiente
A inclusão é um processo tanto quanto demorado, isto porque nós vivemos em uma cultura que trás heranças antigas como preconceitos e as diversas maneiras de entender o mundo.
Portanto isto torna difícil a exclusão do preconceito, e ai que entra as leis contra o preconceito, só que não são as leis que vão mudar de um dia para o outro, o que precisa ser mudado é a mentalidade da sociedade sobre tal assunto.
No Brasil, 23,9% da população brasileira tem alguma deficiência, de acordo com o Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Censo 2010 registrou ainda, que a taxa média de escolarização entre os deficientes é menor que entre as pessoas que não possuem alguma deficiência, bem como a ocupação e o rendimento salarial.
E de acordo com o IBGE (2010) das 44,0 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa (10 anos ou mais), 53,8% (23,7 milhões) não estava ocupada.
Outro dado relevante é que no Brasil, por mês, 10.000 pessoas adquirem alguma deficiência, os principais motivos são por acidentes de trânsito e armas de fogo.
No entanto pouco destes deficientes conseguem se encaminhar para o mercado de trabalho, sendo assim, surge o governo e cria a Lei 8.213/91, artigo 93, que regula a obrigatoriedade das empresas com 100 ou mais empregados preencherem seus quadros com 2% a 5% dos cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência.
Embora esta lei pareça tão simples existem diversas dificuldades encontradas pelos deficientes no momento da contratação.
Algumas dificuldades encontradas:
Qualificação profissional; Experiência profissional; Relacionamento entre funcionários; Acessibilidade.
As leis existem, e muitas, o problema é as atitudes de rejeição que acaba criando barreias sócias e físicas que dificultam ainda mais o processo de