Prebióticos, Próbioticos e Simbioticos
Prebióticos, Probióticos e SimbióticosNutrição Normal
Profª Drª Silvia Justina PapiniProfª MS Maíra Barreto Malta
Isabela Lopez da Silva LevcovitzBotucatu, 14 de maio de 2013
O trato gastrointestinal (TGI) acolhe uma flora de mais de 500 espécies de bactérias e sua população não está difundida igualmente ao longo do sistema digestório. O cólon é o local que contém uma grande concentração de bactérias que chegam a atingir mais de 1011 a 1012 unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/mL)1-4. O gênero bifidobactéria é o maior grupo de bactérias no cólon, o qual constitui mais de 25% do total da população intestinal adulta e 95% em recém-nascidos. Origina vários efeitos benéficos ao hospedeiro, tais como: fermentação de substratos, resultando na produção dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC); redução do pH, que exerce ação bactericida; diminuição dos níveis séricos de amônia pela fermentação de proteínas; participação na produção de vitaminas do complexo B e influência na resposta imune5-8. Entre os alimentos funcionais, estão os probióticos e os prebióticos, vistos como promotores de saúde e que podem estar coligados à redução do risco de doenças crônicas degenerativas e não transmissíveis. A associação dos probióticos com os prebióticos dá origem a um produto simbiótico que pode aumentar as chances de desenvolvimento e colonização das bactérias probióticas no organismo humano. O termo probiótico foi inicialmente proposto para descrever compostos ou extratos de tecidos capazes de estimular o crescimento microbiano. Há varias outras definições para probióticos como um conceito atual que define que são microorganismos viáveis que originam ou sustentam um equilíbrio favorável da população microbiana nativa do trato gastrintestina(TGI)l. Estes microorganismos podem não ser necessariamente habitantes constantes do TGI, mas o seu “efeito