Histórico dos Movimentos Anarquistas
Pode-se considerar que as primeiras ideias anarquistas podem ser encontradas em trabalhos de filósofos como Lao Zi e Chuang Tzu, ambos taoistas. Nomes como os filósofos Diógenes Sínope e Zinão de Cítio, fundador do estoicismo, também introduziram temas semelhantes.
No entanto, as ideias do anarquismo moderno vieram do pensamento religioso do Iluminismo, mais concretamente de argumentos de Jean-Jacques Rousseau para a centralidade moral da liberdade.
William Godwin desenvolveu a 1º expressão do pensamento anarquista moderno. Segundo alguns, Godwin foi “o primeiro a formular as concepções políticas e económicas do anarquismo, ainda que não tenha dado nome às ideias por si desenvolvidas”. Para outros, foi Josiah Warren “o primeiro homem a expor e formular a doutrina agora conhecida como anarquismo”. Mas foi Pierre-Joseph Proudhon, um filósofo e político francês, quem primeiro se descreveu como anarquista.
O anarquismo desempenhou papéis significativos nos grandes conflitos durante a primeira metade do séc.XX. Durante a revolução russa de 1917, Nestor Makhno tentou implantar o anarquismo na Ucrânia, como o apoio de várias comunidades camponesas, mas acabou por ser derrotado pelo Estado Bolchevique de Lenine.
Quinze anos depois, uma organozação de anarquistas impede o sucesso de um golpe militar fascista na Catalunha, em Espanha e são os primeiros a formar milícias durante a consequente Guerra Civil Espanhola. Durante esta guerra, os anarquistas controlaram uma grande área que compreendia a Catalunha e Aragão.
Após a 2ªGuerra Mundial, o movimento anarquista perdeu grande parte da sua influência, apesar de ter continuado a influenciar revoltas populares que se seguiram na 2ª metade do séc.XX, como o Maio de 68 em França, o movimento Anti-poll tax no Reino Unido e os protestos contra a reunião da OMC nos Estados Unidos.
Anarquismo em Portugal
O anarquismo começa a ter influência em Portugal no séc.XIX, com o desenvolvimento