Pre-socrates
A filosofia valorizava a linguagem falada não a linguagem escrita. Por isso, normalmente, a interpretação da filosofia dos pré-socráticos é complicada e só as conhecemos por meios indiretos. Entretanto, existem obras que saco conhecidas em partes, por exemplo, o Poema de Parmênides.
A doxografia e os fragmentos são as principais fontes para o conhecimento dos filósofos pré-socráticos. Enquanto a doxografia remete o pensamento de outro, o fragmento apresenta as palavras do próprio pensador. Ainda assim, são insuficientes para compreensão e discussão filosófica.
A escola Jônica:
Tales de Mileto é visto como precursor da visão do mundo e da filosofia Explica a realidade natural a partir dela mesma, interesse pelas teorias sobre a natureza. Sem referência ao sobrenatural, formulando a doutrina da água.
Anaximandro, principal discípulo de Tales, propôs o aperion como primeiro princípio. Destacou-se por introduzir uma explicação mais genérica do real.
Anaxímenes adotou o ar (pneuma) como arque, elemento de caráter invisível e incorpóreo, uma explicação abstrata da realidade física.
Xenófanes, introdutor de pensamento dos eleatas. Criticou o antropomorfismo típico da tradição religiosa grega e defendeu a ideia de um deus único. Adota a terra como elemento primordial de onde surgem todas as coisas.
As escolas italianas:
Pitágoras fundou em Ceotona sua escola de caráter semi-religioso e iniciativo. Representa uma transição da escola jônica para o da escola italiana, apensar de manter o pensamento de elementos míticos e religiosos. Refere-se a uma figura misteriosa e quase lendária.
Os pitagóricos tiveram grande importância no desenvolvimento da matemática grega. Criaram uma doutrina na qual o número é elemento básico explicativo da realidade. Existe também, a teoria da harmonia musical