Prazer e sofrimento
PATRÍCIA MACIEL CASTRO, MSc. Faculdade Milton Campos pmcastro31@hotmail.com VERA L. CANÇADO, Dra. Faculdade Novos Horizontes vcancado@unihorizontes.br
RESUMO Este estudo objetivou investigar a relação existente entre as fontes de prazer e sofrimento vivenciados pelos profissionais de Recursos Humanos (RH) versus a sua atuação profissional versus os paradoxos organizacionais enfrentados no desempenho de sua função. Foram adotados respectivamente os pressupostos teóricos da psicodinâmica do trabalho, preconizados por Dejours (1991, 1994, 1996); o modelo das Quatro Faces de RH, desenvolvido por Tanure, Evans e Pucik (2007): faces do executor, construtor, parceiro de mudança e navegador; e os paradoxos organizacionais presentes nas organizações, conforme Vasconcelos e Vasconcelos (2004). Foi realizada uma pesquisa quantitativa e descritiva, com a aplicação de questionários a 108 profissionais de RH atuantes em empresas localizadas em Belo Horizonte. Os resultados indicaram que os profissionais de RH vivenciam tanto o prazer quanto o sofrimento em sua profissão. A vivência de prazer está correlacionada à face parceiro de mudança; e a vivência de sofrimento a dois tipos de paradoxos: integração corporativa x autonomia nas unidades de negócio e mudança na base x mudança no topo da empresa. Pôde-se concluir que o prazer e sofrimento do profissional de RH são resultantes do exercício das faces e do enfrentamento dos paradoxos. Palavras-chave: Prazer-Sofrimento, Recursos Humanos, Paradoxos organizacionais. ABSTRACT This study investigated the relationship among pleasure and suffering of Human Resources (HR) professional’s with the HR faces and with the organizational paradoxes. We adopted three theoretical perspectives: the psychodynamic of work, developed by Dejours (1991, 1994, 1996); the HR Four Faces Model -