Prazer e moral na sociedade romana

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PRAZER E MORAL NA SOCIEDADE ROMANA Ao falarmos de romanos, imaginamos um soltado ou um trabalhador da terra, trabalho obstinado, frugalidade e austeridade, são os três pilares de sustentação das regras de vida desse povo, postura que os arremeteu a quebra de paradigmas, como deixar o trabalho do campo e assumir a direção dos negócios do Estado. Consolidando um estilo de vida dos homens de uma sociedade, disposta a sacrificar até a própria vida pela soberania do Estado, família ou do bem comum. Ainda neste tempo, se espelhavam em heróis, a saber: Clélio, Horácio Cocles ou Camilo, faziam dos exemplos desses heróis, a sua razão de ser. Confirma-nos também Plutarco quando nos relata o estilo de vida e educação severa a que foi acostumado desde jovem: trabalho braçal e viver na sobriedade. Outro exemplo: Catão encarnou o homem incorruptível e sem fraquezas, originário do campo, não hesitava em lavrar os campos em companhia dos escravos. Os romanos conheciam os valores do trabalho e combatiam o desperdício, preservava os fundamentos morais e em especial os da família, pois, nela reúne os elementos naturais, sobrenaturais e força de cada um dos seus membros. Vislumbrando pelo lado fanfarrão e do estilo glutão dos romanos em festividades com abundancia de comida bebidas e mulheres ao final de uma missão, certamente estamos nos referindo aos banquetes dos lideres políticos e das forças armadas, exercito romano e poucos anônimos embutidos, estes clichês, parecem estranhos á moral romana. Por estar enraizada numa sociedade sistemática, com valores preservados e rígidos que dada ás conquistas e avanços nos seus domínios, voltar-se para a predominância do prazer, a ponto de os imperadores melhorarem a sua popularidade pela quantidade de divertimento que oferecia ao povo. ROBERT, Jean-Noel. Os prazeres em Roma. Tradução Marina Appenzeller. São Paulo: Martins
Fontes, 1995. (p.

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