Gerir uma biblioteca escolar
Estar à frente de uma equipa de trabalho numa biblioteca escolar deve levar-nos à criação de bases comuns de entendimento acerca do papel que a BE deve desempenhar na escola e daquilo que, da parte da equipa, é essencial que se verifique para a concretização dos objectivos da BE. Cada elemento da equipa tem a sua personalidade e o seu estilo pessoal, mas é imprescindível que se crie um estilo comum, assente em qualidades como a abertura, a capacidade de gerar confiança, a disponibilidade e a simpatia.
O papel do coordenador é também, portanto, o de regulador de comportamentos e atitudes. Como diz Gloria Ponjuán Dante “El aprovechamiento óptimo de las capacidades de las personas armoniza con otros recursos fundamentales. Sus actitudes, aptitudes, flexibilidad, actualización, trabajo en equipo y potenciación contribuyen a obtener resultados felices”.[1]
Ainda pensando no coordenador, enquanto líder de uma equipa, outra função importante é a capacidade de distribuir tarefas. Cada um deve saber exactamente quais são as suas responsabilidades e deve ter autonomia para realizar as suas tarefas, embora sabendo que, em momentos intermédios e finais, terá de prestar contas.
No entanto, numa BE, esta divisão de tarefas entre os elementos de uma equipa não pode nem deve ser estanque, permitindo que, na falta de um, outros possam realizar o que lhe compete. Além disso, há também muitos momentos, por exemplo quando se planeia e realiza uma acção de animação de maior vulto, em que o coordenador deve ser capaz de mobilizar a colaboração de todos, independentemente da divisão rotineira do trabalho.
O coordenador deve também ter o distanciamento (nem sempre fácil de conseguir) que lhe permita observar a sua equipa de professores, funcionários e, eventualmente, de alunos monitores, para encaminhar e corrigir o que estiver