Pravas
A crônica difere da notícia, e da reportagem porque, embora utilizando o jornal ou a revista como meio de comunicação, não tem por finalidade principal informar o destinatário, mas refletir sobre o acontecido. Desta finalidade resulta que, neste tipo de texto, podemos ler a visão subjetiva do cronista sobre o universo narrado. Assim, o foco narrativo situa-se invariavelmente na 1ª pessoa.
Poeta do quotidiano, como alguém chamou ao cronista dos nossos dias, apresenta um discurso que se move entre a reportagem e a literatura, entre o oral e o literário, entre a narração impessoal dos acontecimentos e a força da imaginação. Diálogo e monólogo; diálogo com o leitor, monólogo com o sujeito da enunciação. A subjetividade percorre todo o discurso.
A crônica não morre depressa, como acontece com a notícia, mas morre, e aqui se afasta irremediavelmente do texto literário, embora se vista, por vezes, das suas roupagens, como a metáfora, a ambigüidade, a antítese, a conotação, etc.
A sua estrutura assemelha-se à de um conto, apresentando uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
O lugar onde moro “
Onde eu moro tem, esquinas, casas, pessoas, cachorros na rua. O lugar onde eu moro tem crianças correndo nas ruas atrás de bola e pipa.
Onde eu moro tem padaria,banca de jornal,cinema teatro,videolocadora, colégio,shoppings e lojas .Onde eu moro passa ônibus. Onde eu moro tem prédios e edificio tem avenidas e alamedas. Onde eu moro tem muita gente,Pessoas de várias etnias .convivemos diariamente com caos do transito e bandidagem. A verdade, é que no lugar onde eu vivo não há campos verdes, não há canto de pássaros, para substituir contamos com o agradável barulho dos carros.
Crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
Crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser