A felicidade das Borboletas Para a personagem Marcela, o fato de ser deficiente visual não a faz diferente das demais crianças. Ela nasceu assim e nem por isso a sua família a tratou diferente das outras crianças. A deficiência pelo que vimos criou em Marcela uma força maior, uma personalidade mais forte, a certeza de que aquilo não seria um problema para o seu crescimento como pessoa, e a história me levou a sentir como Marcela vê as coisas, ela as vê com o coração, que as dificuldades não podem impedir da pessoa, sentir, tocar, perceber e realizar aquilo que querem. E o trabalho me levou a compreender que com a diversidade sempre aprenderemos algo novo, é importante, construir e enriquece a sala de aula é necessário que haja alunos com dificuldades especiais sim, porque isso ensina a turma, educa, faz crescer em entendimento e amadurece dentro de cada um, o desejo de ajudar, compreender e sentir que ninguém é melhor que o outro. Com a lição de vida de Marcela podemos perceber o quanto é importante orientar nossas crianças para um convívio com crianças que possuem algo “diferente” de outras, experiências e descobertas será feita, e um novo aprendizado adquirido, afinal todos temos algo de bom a oferecer ao próximo. Pois é através desse convívio que estaremos mostrando a sociedade o quanto é importante à inclusão dessas crianças com necessidades especiais a sociedade e a vida escolar. Em visita a uma escola de tempo integral onde crianças com deficiências convivem normalmente com crianças ditas “normais” pude perceber o quanto à criança acha interessante esse convívio e desperta nela a necessidade de saber e entender a melhor forma de se viver. As diferenças nos mostram as possibilidades de interação com o outro, é preciso vivenciar o sentido da diferença como qualidade de um ser distinto, diferenciado.