Pratica - Ponto de Fusao
Determinar pontos de fusão de substâncias usando o método do tubo capilar. Realizar e controlar aquecimento usando banho de glicerina.
2. Introdução
As constantes físicas: ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, índice de refração e poder rotatório constituem meios rotineiros para caracterizar compostos orgânicos, para estabelecer critérios de pureza, bem como, para separá-los de suas eventuais misturas.
Os compostos orgânicos possuem, em sua maioria, ligações covalentes. As forças de interação entre moléculas covalentes são relativamente fracas, pois se caracterizam como forças de atração do tipo dipolo-dipolo ou do tipo London. Como conseqüência, os compostos covalentes são, em geral, gases ou líquidos, e aqueles que se apresentam no estado sólido caracterizam-se por possuir pontos de fusão baixos (inferiores a 300 ºC). Esse ponto de fusão é uma característica intrínseca de cada composto e, consequentemente, pode ser utilizado para identificá-lo.
Temperatura: Em termos simples, é uma medida quantitativa do “grau de quentura” de um ambiente, substância, objeto etc. Esse grau de quentura é medido através de instrumentos denominados termômetros, cujo funcionamento baseia-se na Lei Zero da Termodinâmica. Os termômetros indicam a temperatura em função de alguma propriedade observável, por exemplo, a altura de uma coluna de mercúrio, calibrada em alguma escala de temperatura.
Ponto de fusão: A temperatura na qual um sólido cristalino se funde, isto é, torna-se líquido, é denominada de ponto de fusão. À pressão de 1 atm essa temperatura é conhecida como ponto normal de fusão. De qualquer modo, o ponto de fusão é muito pouco afetado por variações de pressão. Um composto orgânico cristalino puro tem, em geral, um ponto de fusão bem definido, isto é, o intervalo do ponto de fusão ( a diferença entre a temperatura na qual os cristais começam a fundir e aquela na qual se torna