pratica ostwald
2) Introdução: Medidas de condutância elétrica permitem diferenciar eletrólitos fracos e fortes. Eletrólitos fortes seguem a lei de Kohlrausch enquanto que eletrólitos fracos são descritos pela lei de diluição de Ostwald. Examinando a dependência da condutividade com a concentração é possível determinar a condutividade de eletrólitos a uma diluição infinita e desta forma calcular o grau de dissociação e a constante de dissociação de eletrólitos fracos. O grau de ionização de ácidos e bases fracas aumenta com a diluição. Isto significa que quanto mais concentrada for a solução, mais o equilíbrio se desloca para a esquerda e, quanto mais diluído mais o equilíbrio se desloca para a direita (“Lei da diluição de Ostwald”).
3. Teoria
A resistência R de um condutor uniforme com uma seção transversal é proporcional ao comprimento I e inversamente proporcional a seção transversal da área A do condutor, equação 1. A constante da substância ρ, é conhecida como resistividade (ou resistência específica) e tem unidade de Ohm vezes metro (Ω m). A grandeza κ é a condutividade (ou condutância específica) e é o inverso da resistividade, A condutividade para uma solução de eletrólitos, κ, é dada pela Eq. 2, e, no sistema internacional, tem dimensões de 1/Ω m = S/m (Obs. S = Siemen = 1/Ω). Em geral nos condutivimetros o valor de κ é dado em μS/cm ou mS/cm. Normalmente usa-se ρ para condutores metálicos e κ para soluções de eletrólitos. A grandeza L é chamada de condutância, o inverso da resistência, e sua unidade no sistema internacional é o Siemem. Onde y= l/A é a constante da constante da célula condutométrica e depende da instrumentação utilizada. No sistema