PR TICA 8 Viscosimetro de Hoppler e Oswald
2100 palavras
9 páginas
Universidade Federal De PernambucoCentro De Tecnologia E Geociências
Departamento De Engenharia Química
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA
Prática 3: Coeficiente De Viscosidade
Professor: Luciano Costa Almeida
PRÁTICA 8: DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE
PARTE 1
VISCOSÍMETRO DE OSTWALD (LÍQUIDOS pouco VISCOSOS)
1. OBJETIVOS
Determinar o coeficiente de viscosidade de alguns líquidos utilizando o viscosímetro de Ostwald.
2. FUNDAMENTOS TEORICOS
Quando um líquido escoa através de um tubo estreito sem turbulência, isto é, de modo contínuo e regular, a velocidade de escoamento depende em primeiro lugar, da força que o produz.
Além disso, uma vez que as diferentes partes do líquido não se movem no interior do líquido com a mesma velocidade, isto é, as camadas próximas as paredes do tubo se movem mais lentamente do que as camadas centrais, com a velocidade alcançando um máximo no interior do tubo (centro do bulbo). Podemos considerar a corrente líquida como composta de um grande número de cilindros concêntricos, cada um movendo-se com velocidade constante, a qual é superior a do vizinho imediato e de maior diâmetro, produz-se assim no deslizamento ou movimento das diferentes camadas, opõe-se uma resistência que é o atrito entre cilindros sucessivos; o coeficiente de viscosidade é a medida desta fricção interna (atrito) ou resistência ao escoamento.
Para considerações teóricas Poiseville obteve a seguinte equação aplicada a esse processo:
.r 4 .P.t
(1)
8.V .L
P= pressão hidrostática sobre o líquido (proporcional a densidade)
T= tempo de escoamento em segundos;
R= raio do tubo;
L= comprimento do tubo de escoamento em centímetros;
V= volume de um líquido em centímetros cúbicos (mL);
Usando-se o mesmo viscosímetro para obtenção da viscosidade desconhecida, a equação 1, reduz-se a seguinte:
1 d1 .t1
2 d 2 .t 2
(2)
Sendo:
1= líquido de referência;
2= viscosidade do líquido de referência é conhecido, então é calculado por substituição das densidades