Pratica de ensino
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Profª. Magnólia Gonçalves Mangolini
O ensino formal de línguas estrangeiras modernas no Brasil teve início com o Decreto de 22 de junho de 1809, que diz: “E, sendo, outrossim, tão geral e notoriamente conhecida a necessidade de utilizar das línguas francesa e inglesa, como aquelas que entre as vivas tem mais distinto lugar, e é de muita utilidade ao Estado, para aumento e prosperidade da instrução pública,que se crie na Corte uma cadeira de língua francesa e outra de inglesa.”(OLIVEIRA,1999 apud CHAVES,2004,p.5). O texto do decreto evidenciava já naquela época a necessidade de se agir discursivamente no mundo através do uso de uma ou mais LEM’s, pois anteriormente ao mesmo, grego e latim, eram as LE’s dominantes na formação dos alunos e eram ministradas nos moldes jesuíticos, desde 1759 com o alvará de 28 de julho. Percebe-se que o aprendizado das LEM’s visava dentre outras situações, a possibilidade de inserção no mercado de trabalho, uma vez que os ingleses segundo Dias (1999, p.51), que tinham o controle do comércio, o predomínio tecnológico e o capital financeiro que asseguravam o progresso industrial na época, passaram a anunciar ofertas de emprego para trabalhadores brasileiros que falassem a língua inglesa, para assim entendendo instruções pudessem receber treinamento. A determinação da obrigatoriedade do ensino de pelo menos uma LEM nos currículos do Ensino Fundamental a partir da 5ª série, previsto na LDB de 1996, só veio corroborar com um fato anteriormente constatado, porém em muitos momentos questionado: o ensino de LEM como fundamental para a construção da cidadania e como parte integrante da formação global do indivíduo. O PCN destaca em um de seus tópicos que é relevante o ensino da LEM para que as pessoas tenham acesso mais igualitário ao mundo acadêmico, dos negócios e das tecnologias. É necessário que o ensino da LE seja entendido e concretizado como o