Pragmatismo Filosófico
“(...) o pragmatismo está disposto a tomar tudo, a seguir ou a lógica ou os sentidos e a contar com as experiências mais pessoais e mais humildes. Levará em conta as experiências místicas se tiverem consequências praticas. Acolherá a um Deus que viva no âmago mesmo do fato privado – se esse lhe parecer um lugar provável para encontra-lo.”
– William James
CONCEITO O pragmatismo é uma abordagem prática e instrumental, e não essencialista: interessa-se por aquilo que funciona e é útil, e não por aquilo que realmente é. Portanto, olha para frente e valoriza a continuidade com o passado somente na medida em que essa continuidade seja capaz de ajudar-nos a lidar com os problemas do presente e futuro.
CONTEXTO HISTÓRICO O pragmatismo nasceu nos primeiros anos da década de 1870 nos Estados Unidos, quando um pequeno grupo de rapazes se encontrava diariamente para conversar sobre filosofia. Dentre eles estavam William James, Charles Sanders Peirce, Oliver Wendell Homes Jr e Nicholas St John Green, e outros. Intitulavam o grupo por “O Clube Metafisico”.
Embora as obras de James e Peirce estiverem ligadas diretamente por seus significados e serem as mais famosas, houve outros representantes não menos importantes, quais sejam: George Herbert Mead, John Dewey, Ferdinand Schiller, Giovanini Vailati, Mario Calderoni, Hans Vaihinger, Miguel de Unamuno, e em 1908, Arthur O. Levojoy surgiu classificando treze tipos diversos de pragmatismo. Esses homens acreditavam que o pragmatismo era uma adoção sistemática e consciente de um método que os filósofos vinham praticando desde a antiguidade. A interpretação ampla do pragmatismo é sua conexão entre teoria e prática, pensamento e ação. Sua atitude é ativista, não acredita que tudo que já existe é melhor, tão pouco que suas consequências são imprevistas. O pragmatismo também é antidogmático, acredita que mesmo que encontrássemos a verdade absoluta, jamais saberíamos. O pragmatista quer manter