praga
1. CALAGEM E ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Para o sucesso da formação de pastagens, deve-se realizar a análise do solo, coletando as amostras de solo no início do período da seca (maio), o que possibilita o planejamento da correção e da adubação de plantio. Em pastagens já estabelecidas, a amostragem deve ser feita no final do período das águas. Nesse caso, pode-se fazer a aplicação de calcário, caso seja necessário, antes do término das chuvas, o que permitirá ao calcário aplicado iniciar a reação aproveitando as chuvas remanescentes, permitindo iniciar as adubações no início das primeiras chuvas da estação seguinte. A amostragem do solo deve ser feita coletando-se de 20 a 30 amostras simples, que são misturadas para gerar uma amostra composta por cada gleba de no máximo 10 ha. Em áreas destinadas à formação de pastos, as amostras devem ser coletadas nas camadas de 0-20 e 20-40 cm. Em pastagens estabelecidas, deve-se realizar a amostragem nas camadas de 0-10 e 10-20 cm. A amostragem de camadas subsuperficiais permite avaliar a necessidade da correção de impedimentos químicos ao desenvolvimento do sistema radicular.
A maioria dos solos brasileiros apresenta acidez elevada, baixa capacidade de troca catiônica, teores elevados de alumínio trocável e de manganês disponível e teores baixos de cálcio e magnésio, o que limita a produtividade das pastagens cultivadas. As plantas forrageiras apresentam diferenças quanto ao grau de tolerância à acidez do solo. A calagem aumenta o pH e a saturação de bases, elevando a disponibilidade de N, P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo e reduz os teores de Al trocável e Mn disponível. Na implantação da pastagem, a incorporação do calcário na camada de 0-20 cm do solo deve ser feita com antecedência mínima de dois a três meses da semeadura da espécie forrageira para garantir seu efeito. No entanto, em áreas com pastagens formadas, a aplicação deve ser feita superficialmente. Nesse caso, a quantidade de calcário a ser