PPE VI

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA EAD

ANDREA PEREIRA DA SILVA FERREIRA

EDUCAÇÃO ESPECIAL : PERSPECTIVAS PARA UMA NOVA EDUCAÇÃO

Vila Velha
2015
1- APRESENTAÇÃO DO TEMA

Em meados do século xx, se deu início a defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas portadoras de deficiências, pois até então ligava-se deficiência ao misticismo e ao ocultismo, o que contribuiu para que essas pessoas fossem marginalizadas e discriminadas. De acordo com Pessotti (1984), “freqüentemente na história dos povos, o medo do desconhecido tem gerado ansiedades cuja amenização é buscada na eliminação das fontes de incerteza (...). Os demônios eram expulsos com os açoites ou a fogueira. Agora que o perigo está no próprio deficiente é ele que se deve expulsar”. Os primeiros movimentos pelo atendimento aos deficientes a se concretizarem em medidas educacionais começaram na Europa e se expandiram para os Estados Unidos, Canadá, e para outros países, inclusive o Brasil.
Atualmente, todo o segmento de profissionais, pais e as próprias pessoas com necessidades especiais, se esforçam no sentido de incluir todos os indivíduos socialmente, inclusive no contexto educacional, onde já se avançou muito, onde há esforços sem cessar para que a escola esteja aberta para todos, sem distinção.
Uma coisa porém, é o que está escrito e outra é o que acontece, verdadeiramente, nas salas de aula, no dia a dia das escolas espalhadas por este país. Segundo Mantoan (2006) “A inclusão pegou as escolas de calças curtas. E o nível de escolaridade que mais parece ter sido atingido por essa nova questão é o ensino fundamental. A escola se vê ameaçada por tudo o que ela mesma criou para se proteger da vida que existe para além de seus muros e de suas paredes – novos saberes, novos alunos, outras maneiras de resolver problemas e de avaliar a aprendizagem.”
Hoje, vivemos com essas crianças nas salas de aula, com esses adolescentes, eles estão lá, mas muitos pela força da lei,