poter
• Rivalidade de Concorrentes
As Casas Bahia, mesmo detendo o título de maior varejista de eletro e móveis do Brasil, com um faturamento de R$ 16,8 bilhões – o que representa 80% do faturamento do GPA (Grupo Pão de Açúcar) com o total de R$ 21 bilhões – em 2011, com 565 lojas e mais de 55 mil funcionários, tem em seu calcanhar concorrentes líderes regionais que ganharam espaço no mercado, como mostra o quadro a seguir.
Concorrentes em números (2011):
Concorrentes Faturamento em bilhões Nº de lojas Nº de Funcionários
Ricardo Eletro 7,2 1.078 24.000
Magazine Luiza 5,2 728 20.242
Lojas CEM 2,1 198 8.834
Móveis Gazin 1,7 170 5.488
Lojas Colombo 1,3 325 5.548
Fonte: Exame.com
ESTRATÉGIA: A Casas Bahia é uma rede de lojas voltada para a venda de móveis e eletrodomésticos no varejo com foco nas classes C, D e E. Por ser voltada a este importante nicho de mercado, sua política é vender seus produtos oferecendo prioritariamente o parcelamento “ a perder de vista”, com prazos que variam de 10 a 24 meses. Se por um lado este parcelamento faz com que o produto tenha em seu preço final até 100% de juros (e essa é uma das principais fontes dede lucros da rede), por outro permite que pessoas que não podem pagar o preço à vista de um produto, possam adquiri-lo graças às parcelas geralmente acessíveis. Talvez isso explique a fidelização de aproximadamente 29 milhões de consumidores no país.
• Poder de barganha dos Fornecedores
Nas Casas Bahia, seus carros-chefe são os móveis, de produção própria – a rede de lojas controla a fábrica de móveis Bartira desde 1981 – colchões, celulares e televisores.
Existem diversos fornecedores para o mesmo produto, logo, aparentemente, não representam uma ameaça potencial por não serem diferenciados e estes, tem os produtos substitutos como adversários.
ESTRATÉGIA: a Bartira produz com exclusividade todos os móveis vendidos na rede.
Graças aos preços e aos prazos, ajudou a popularizar