postulado de kok
A história da fitopatologia é dividida em cinco fases ou períodos distintos: periodo místico, predisposição, etiológico, ecológico e fisiológico ( MICHEREFF, 2001 ). Desde o período místico, onde se atribuía as doenças das plantas ao castigo divino, até o período fisiológico, onde grandes pesquisas e descobertas foram levados a cabo sobre a relação hospedeio x patógeno, foram surgindo teorias e pontos de vista sobre o mistério das doenças de plantas.
Segundo Agrios ( 2005 ), um dos grandes progressos dados na história da fitopatologia foi a criação de nutrientes artificiais para cultivar microrganismos, isto é, a criação das placas de petri por Robert Petri e por Robert Koch, que estabeleceu que para se provar que um certo microrganismo é a causa de una doença, certos passos devem ser seguidos e certas condições devem ser satisfeitas.
Kock aperfeiçoou ainda as técnicas de isolamento de microrganismos, e adoptou os meios de cultura sólidos para cultivo de fungos ( PDA- potato dextrose agar) e bactérias ( NA-nutriente agar) (MICHEREFF, 2001 ).
Sob condições naturais, os microrganismos normalmente existem em culturas mistas. Assim, uma determinada amostra pode conter muitas espécies diferentes de bactérias. Para classificar e caracterizar um determinado microrganismo causador de uma certa doença, é necessário obté-lo em cultura pura. Para cultivar um microorganismo em cultura pura deve-se fazer o isolamento em meios de cultura e em seguida a repicagem, onde uma colónia individual é transferida dum meio para outro, seja na placa de petri ou tubos de ensaio ( PELCZAR/REID/CHAN, 2009 ).
O diagnóstico das doenças das plantas é um dos mais importantes procedimentos técnicos em Fitopatologia. O sucesso no diagnóstico de doenças das plantas depende do conhecimento que se tem sobre a biologia das doenças; as características dos organismos que causam as doenças; os sintomas e sinais associados aos principais grupos de doenças ( BERGAMIN, 1997)