TRC e LCD
Foi em 1897 que o físico alemão Karl Ferdinand Braun inventou o tubo, que teve inicialmente seu nome (tubo Braun) e que posteriormente se passou a designar por tubo de raios catódicos.
O tubo de raios catódicos é constituído por um tubo de vácuo que contém um cátodo aquecido e dois ou mais ânodos em forma de anel, através dos quais os raios catódicos podem passar de modo a chocarem na extremidade mais larga do tubo. Esta extremidade do tubo é coberta por uma camada fluorescente de forma a constituir um ecrã. Se num dado ponto do ecrã incidirem raios catódicos, esse ponto começa a emitir luz. Entre o ânodo e o cátodo coloca-se uma grelha de controlo, conseguindo-se deste modo controlar o brilho da iluminação no ecrã.
Ao conjunto do cátodo, grelha de controlo e ânodo designa-se por canhão de eletrões. O feixe de eletrões que sai do canhão pode ser focado e deflectido com o auxílio de placas que produzem um campo elétrico, ou por bobinas que geram um campo magnético.
Isto possibilita que o feixe seja focado num pequeno ponto luminoso e deflectido de maneira a provocar a ilusão de uma linha luminosa quando esse ponto varre o ecrã.
O osciloscópio de raios catódicos é, provavelmente, o equipamento mais versátil para o desenvolvimento de circuitos e sistemas eletrônicos e tem sido uma das mais importantes ferramentas para o desenvolvimento da electrônica moderna. Osciloscópio de raios catódicos (CRO)
Diagrama em corte de um osciloscópio CRO típico.
1. Eletrodos de deflexão por tensão 2. Acelerador de elétrons 3. Raio de elétrons 4. Bobina de foco 5. Lado interior de tela revestido com fósforo Uma de suas principais vantagens é que ele permite que a amplitude de sinais eléctricos, sejam eles voltagem, corrente, potência, etc., seja mostrada em uma