Possíveis caminhos para ética
Vivemos em uma comunidade em que excluímos tudo e todos que não nos trazem algum tipo de beneficio. Somos pavorosamente insensíveis à vida alheia e diminuímos cada dia mais nossos relacionamentos interpessoais. Contudo, se formos agir de forma ética para com nosso próximo estaríamos nos colocando em seu caminho e caminhando juntos, porem, as atitudes que muitas vezes vemos ou tomamos não são bem assim, pois na busca da realização pessoal às vezes temos deixado de lado a proximidade e a relação com o nosso próximo.
O exemplo do bom samaritano é ótimo, isto é, se ele não passar de um bom exemplo. Pois na pratica agir como o “bom samaritano” implica deixar o meu caminho, me colocar no caminho do meu próximo seja ele quem for e me doar sem reservas para ele. Um ato como esse em nossos dias é lindo como historia porem quando nos deparamos com tal situação é difícil de agir da mesma forma, principalmente quando não temos o habito de cultivar tão nobre atitude.
Quando analisamos a ética por um prisma cristão vemos que nossa fé em Deus é demostrada muito mais em nossas atitudes com o próximo do que com aquelas que direcionamos somente para Deus. E isso não se aplica somente aqueles aos quais nos correspondemos religiosamente tendo a mesma fé em Cristo, mas a abrangência do amor ao próximo vai muito além da nossa comunidade de fé, ela é expressa no novo mandamento de Cristo que diz: amai-vos uns aos outros com eu vos amei, ou seja, amar a todos sem discriminação, amar por amar. Embora não ser isso o que comumente temos visto, é assim que podemos conhecer um cristão que verdadeiramente se encontrou com o Cristo ressurreto.
Quando se passa a praticar o amor ao próximo vemos, como na parábola do bom samaritano, a concretização do ensinamento de Jesus e a exortação de Tiago 2:15-16. Nesse caso passamos a exercer a fé na pratica das boas obras, pois tanto o texto do bom samaritano como o de Tiago nos leva a pratica do ensino que é estender a