No século XVIII é quando vemos mais explicitamente o positivismo, podemos encontrar alguns elementos nos períodos anteriores, mas é nesse século que o veremos mais fortemente. É nesse momento, século XVIII, que se desenvolve a filosofia das luzes e a luta dessa contra a ideologia dominante da época, uma ideologia absolutista. Por isso, podemos dizer que o positivismo moderno vem dessa filosofia das luzes e, portanto, tem, em seu primeiro período, uma visão social do mundo de dimensão utópica. No positivismo pode-se se selecionada três ideias principais: (1) A hipótese fundamental do positivismo é que a sociedade humana é regulada por leis naturais, invariáveis, que independem da vontade e da ação dos homens. As leis que regem o funcionamento da vida social, econômica e política seriam do mesmo tipo das leis naturais. (2) A metodologia das ciências sociais tem que ser igual a metodologia das ciências naturais, visto que os procedimentos para entender a sociedade seriam os mesmo usados para entender a natureza. (3) O cientista social deve estudar a sociedade de uma maneira objetiva, neutra, sem qualquer visão ou ideologia de mundo, assim como é estudada a ciência da natureza. Portanto, a concepção positivista necessita de uma ciência social sem quaisquer vínculo com as classes sociais, com os valores morais, as ideologias e as visões de mundo. A ciência só pode ser objetiva quando eliminado todas as interferências desse conjunto de elementos ideológicos, assim sendo a ideia fundamental do método positivista. Condorcet, filósofo ligada à Enciclopédia, pode ser, talvez, o primeiro autor a ser relacionado como o pai do positivismo. Ele foi quem, possivelmente, formulou pela primeira vez uma maneira mais precisa da ideia de que a ciência social precisa tomar um caráter de uma matemática social, tornando assim mais precisa e objetiva. Condorcet considerava que havia existido uma teoria da sociedade sob o preconceitos e interesses das classes poderosas. Ele era