Positivismo e Historicismo: resenha dos textos de José D'Assunção Barros
Graduando do curso de Licenciatura Plena em História
Universisade do Estado do Pará
BARROS, José D’Assunção. Positivismo; . In:______. Teoria da História, vol 2. – 3ª edição – Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
______. Historicismo. In:______. Teoria da História, vol 2. – 3ª edição – Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
Os textos a seguir analisados são os capítulos dois e três do segundo volume do livro Teoria da História, que têm como autor José D’Assunção Barros, doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e tem publicados 15 livros – estando entre eles as obras O Campo da História e Cidade e História – e 100 artigos, dos quais 18 foram publicados em periódicos internacionais. Os capítulos analisados aqui têm o intuito de desenvolver e explicar, dentro do contexto de teoria da História, o Positivismo e o Historicismo, respectivamente.
O capítulo dois traz o Positivismo sendo explicado em três momentos. No primeiro tópico, o autor introduz com os preparativos do Positivismo, com o movimento que somou ideias para a criação dele: o Iluminismo. Segundo o autor, o principal ideal herdado pelos positivistas foi a buscas de “leis gerais”, “padrões” que regeriam toda e qualquer sociedade, “regras” que ditariam o desenvolvimento humano. Estas regras, leis e padrões poderiam estar escondidos sob as inúmeras formações e variações das sociedades. Ilustrando as ideias iluministas, o filósofo David Hume (apud BARROS 2013, p. 76) diz que a humanidade é a mesma em toda época e lugar e a História não mostra nada de novo sobre ela. Deve-se apenas descobrir as causas primárias e o que regula as ações do homem. Outro iluminista é o alemão Immanuel Kant (apud BARROS 2013, p. 77), que afirma que a História deveria abarcar toda a humanidade, construindo-se uma História universal e geral.
Para José D’Assunção Barros, criticador do positivismo, essa busca por leis gerais e padrões pode levar o historiador/pesquisador a ignorar