Positivismo Filosófico e Idealismo Platônico

POSITIVISMO FILOSÓFICO APLICADO AO DIREITO COM O IDEALISMO PLATÔNICO
É de relevante observação argumentar que Platão na busca de seu idealismo de justiça, traça paralelos iniciais de que o pensamento filosófico não pode ser solidificado por si em um determinado objetivo. Tal busca, será metafísica por excelência, sem encontrar uma plataforma em que todos irão encontrar de forma coletiva este saber solidificado. Neste sentido para organização da polis, será necessário desviar deste pensamento metafísico e encontrar mecanismos práticos em estabelecer meios para que os indivíduos possam se interagir de forma ordeira, pois para ele, estes são peças que compõe o funcionamento do sistema e que para o bom funcionamento, será sempre necessário o estabelecimento de ordem e harmonia como um todo.
O homens tendem a uma vida desregrada, corruptíveis, sem possuir naturalmente o senso de equilíbrio de convivência individual e coletiva em seus atos, pois, desde o início da humanidade, mesmo sem o positivismo jurídico totalmente consolidado, sempre foi necessário, um estabelecimento de normas e preceitos para o mínimo de harmonia necessária. A dinâmica jurídica naturalmente será solidificada para preservar estes anseios.
Na evolução e transformação da sociedade da independência americana e revolução francesa e industrial, emerge uma sociedade em que em seus anseios pela busca do “prometido”, desloca para as cidades aspirando melhor condição de vida, porém depara com novos conflitos, pois, não existe uma estrutura do estado que comporte estes novos anseios, elevando os níveis de problemas decorrentes desta desorganização da sociedade.
Neste cenário, faz-se necessário e oportuno, o pensamento político em não perder o “controle” destes anseios, e, será através de uma positivação de normas através do campo jurídico para estabelecer os preceitos necessários ao objetivo principal em manter o controle do

funcionamento dentro dos princípios do Estado, sendo essa a