Big Bang.
Durante toda a história do homem, o maior mistério de todos sempre foi saber de onde viemos, ou o que teria originado o mundo e, mais tarde ainda, o universo, quando pudemos perceber que somos apenas um planeta entre bilhares flutuando em um universo aparentemente infinito. Sobre a origem do homem só falta um consenso, sobre a Terra, já existe uma explicação plausível, mas sobre o universo, talvez não haja explicação para a origem da origem. Este é um tema que ainda gera grande curiosidade entre humanos desde os tempos mais antigos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos. Mas, uma teoria chega bem perto disso, a teoria do “Big Bang”. O primeiro a usar este nome para descrever a teoria que explica a origem do universo de uma “explosão” primordial, foi o físico inglês Fred Hoyle que propunha, na época, outra teoria para explicar a origem do cosmos, a já derrubada “teoria do universo estacionário”. Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês,Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble e Milton Humason, os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras cada vez mais. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto. A teoria do Big Bang pode ser considerada resultado de duas abordagens diferentes quanto ao estudo do universo: astronomia e cosmologia.
Os astrônomos usam instrumentos para observar estrelas e outros corpos celestes. Os cosmólogos estudam as propriedades astrofísicas do universo. No século 19, os astrônomos começaram a utilizar ferramentas conhecidas como espectroscópios (também conhecidos como espectrógrafos). O espectroscópio é um instrumento que