Posicionamento do setor hoteleiro no mundo, no Brasil, no Estado do Rio de Janeiro e no Município
A indústria hoteleira sempre foi fortemente influenciada pelos estímulos sociais e tecnológicos de cada época, olhando-se por uma perspectiva histórica (VELOSO, 2008). A hotelaria mundial está vivenciando nesses últimos anos o reflexo de uma crise econômica no mercado bancário e financeiro americano e europeu.
Os efeitos desse cenário podem ser identificados através de algumas pesquisas realizadas nos últimos anos. Uma delas, feita pela HRG (Hogg Robinson Group) em 2009, empresa internacional de serviços em turismo, constatou que houve uma baixa no valor das tarifas praticadas pelos hotéis em todo o mundo. Isso se deve a redução da demanda devido a crise. O que fez com que as empresas hoteleiras diminuíssem suas tarifas com o objetivo de manter uma boa ocupação, apesar da situação pouco favorável.
A pesquisa também apontou que mesmos os destinos mais caros, como Moscou, que teve uma redução de 14% em suas tarifas, foram afetados. Somente em Abu Dhabi e nas Américas houve um aumento de 5% e 15%, respectivamente, nas tarifas. A partir desse panorama a indústria hoteleira mundial busca adotar estratégias de forma a se adaptar a realidade do mercado atual, como o oferecimento de descontos e a negociação de contratos com tarifas que incluam algum tipo de valor agregado, como o café da manha.
Segundo Otto (2009), a hotelaria no Brasil sofre menos e por um período menor com a crise econômica global, pois apesar da ocupação ter diminuído, a diária média, em função do câmbio, mantem seu crescimento, como mostrado na pesquisa citada acima. Além disso, os hotéis brasileiros são a favor da redução de custos e o câmbio tem efeito positivo na receita do hotel.
Uma realidade no Brasil de acordo com um levantamento feito pela Jones Lang Lasalle Hotels, em conjunto com o FOHB (Fórum dos Operadores Hoteleiros no Brasil), mostra que 8% dos meios de hospedagem no país são