Pos-Modernidade
Na Modernidade o individuo começa a se perceber como ser antropocêntrico baseado em ideais iluministas e no desenvolvimento da ciência. Marcada inicialmente pela Expansão Maritima Europeia e o Colonialimo, deu lugar ao Humanismo e a Reforma Protestante, quebrando o poderio católico e permitindo o surgimento do Iluminismo, onde se fundou a ideia de que a humanidade em busca da felicidade e da verdade caminhava para a razão.
Em meados do século XVII passa a acontecer a Revolução Industrial, marcada pela ascensão da burguesia inglesa e décadas depois a polarização do mundo nos blocos Capitalista e Comunista, logo após a Segunda Guerra Mundial, a chamada Guerra Fria. Acontece ainda a Revolução Sexual, com o surgimento do movimento Hippie e punk e a descoberta da pílula anticoncepcional, que tornava mais fácil a prática do sexo sem a preocupação com uma gravidez indesejada.
A partir desses acontecimentos, iniciou-se o processo de fragmentação do individuo moderno na chamada pos-modernidade. Dessa forma o sujeito do pós-modernismo adquire identidades antes desprezíveis e muitas vezes possuem identidades que são de certa forma contraditórias, constituindo uma sociedade diversificada onde todos os conceitos são colocados em evidência e todas as ordens são contestáveis.
Pode-se compreender a pós-modernidade como um processo de crise de identidade. A crise de identidade trata-se de um amplo processo de mudança que desloca as estruturas centrais e referências que antes proporcionavam ao indivíduo certo grau de estabilidade, surgem novas identidade e anteriores entram em declínio.
O sujeito pós-moderno passa a não possuir identidade fixas, mas contraditórias. Apresenta-se de formas diferentes, oscilando com mudanças de posturas e de posicionamentos, frente às novas realidade. Esse novo modo de vida minimiza os tipos de ordens sociais tradicionais e provoca um processo sem fim de rupturas internas e novas formulações.
O processo de globalização