Estudos sobre clima organizacional podem ser encontradas no clássico experimento conduzido por Elton Mayo em 1927(Ashkanasy,Wilderon & Peterson,2000), em uma fábrica da Wester Electric Company, situada no bairro Hawthorne, de Chicago.Conhecido assim como “Experimento de Hawthorne” , Mayo constatou que modificações nas configurações física e social do ambiente de trabalho podem provocar mudanças emocionais e comportamentais significativas nos trabalhadores, como fadiga, acidentes de trabalho, e redução no desempenho e produtividade. Com base na introdução de tais conceitos na Psicologia social, Lewin, Lippitt e White (1939) desenvolvem um novo estudo com o intuito de verificar quais eram as condições psicológicas criadas pelos líderes de um grupo de rapazes dentro de um ambiente controlado. Entre outras considerações finais para esse estudo, os autores ressaltam a importância de se investigarem elementos culturais para o entendimento ou compreensão dos ambientes sociais, tais quais as organizações. Entretanto segundo Argyris vincula a noção de clima organizacional à de cultura organizacional, promovendo, consequentemente, uma nova pulverização no conceito de clima e aumentado a dificuldade de se aceder a uma definição consensual do atributo. Embora o tema organizacional ocupe uma posição de destaque dentro da moderna psicologia organizacional, a quantidade de definições constitutivas e operacionais, técnicas de mensuração, bem como resultados de pesquisas muitas vezes contraditórios têm demonstrado uma grande complexidade no mapeamento de construto (James & Jones, 1974). Para um membro organizacional, o clima corresponde a um conjunto de atitudes e expectativas que descrevem a organização em termos de estáticas, e de resultados comportamentais (Campbell, Dunnette, Lawler & Weick, 1970). As tentativas se especificar e clarificar o conceito de clima organizacional, diferencialmente a outros conceitos