Modernidade e Pos Modernidade
A Modernidade enquanto momento histórico caracteriza-se pela antitradição, pela derrubada das convenções, dos costumes e das crenças, pela saída dos particularismos e entrada no universalismo, ou ainda pela entrada da idade da razão. Iniciou ao surgimento do Iluminismo Europeu, nos meados do século XVIII.
Refere-se a estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa e que ulteriormente se tornaram mais ou menos mundiais em sua influência. Surgiu com a descoberta do Novo Mundo, o Renascimento e a Reforma (século XV e XVI); desenvolveu-se no século XVII com as Ciências Naturais, atingiu seu clímax político nas revoluções do século XVIII, no século XIX desenrola suas implicações gerais e termina no liminar do século XX. Constitui-se a partir da pretensão de rejeitar a tradição, submetendo tudo ao exame crítico da razão e à experimentação.
Modernidade é sinônimo de sociedade moderna ou civilização industrial e está associada a um conjunto de atitudes perante o mundo, como a ideia de que o mundo é passível de transformação pela intervenção humana; intuições econômicas, em especial a produção industrial e a economia de mercado; instituições políticas, como o Estado nacional e democracia de massa; a primazia e a centralidade do indivíduo, como sujeito de direitos e de decisões; o primado da subjetividade; o pluralismo e a ideologia; concepção linear de história; a realimentação mútua entre ciência e tecnologia.
A modernidade trouxe grandes conquistas, favorecendo a construção de um mundo mais democrático, onde os direitos humanos devem ser respeitados. Além disso, o grande avanço técnico-científico permitiu um melhor bem estar à sociedade. Mas com todos estes avanços houve uma estruturação da vida humana que nem sempre trouxe uma realização profunda do existir.
Para Max Weber, a modernidade era um processo crescente de “racionalização intelectualista” que estava ligado intimamente ao progresso científico. Como consequência da