Português Europeu
De acordo com a legislação da União Europeia, o português é uma das línguas oficiais da União (sendo língua de trabalho do Parlamento Europeu, mas não da Comissão Europeia), pelo que em textos internacionais da União, bem como nos respectivos sítios oficiais, é usada a norma europeia2 . Também é ensinado em Espanha, sobretudo na comunidade autónoma da Estremadura3 e em todo o mundo através do Instituto Camões.
Na ausência de normas-padrão próprias, os outros países lusófonos (com excepção do Brasil) seguem as convenções da norma portuguesa europeia.
A chamada "variedade-padrão" do português europeu é, segundo alguns autores, constituída pelo "conjunto dos usos linguísticos das classes cultas da região Lisboa-Coimbra"4 . Outros autores [carece de fontes] consideram o português europeu-padrão como a variedade centro-meridional usada em Lisboa por falantes cultos. De facto, a "região Lisboa-Coimbra" nunca existiu (em termos geográficos, demográficos, sociológicos, linguísticos ou outros) e a atribuição de estatuto especial a Coimbra na difusão do padrão europeu (defendido, entre outros, por Manuel de Paiva Boléo [carece de fontes]) resulta simplesmente da presença da Universidade. Já em finais do século XIX, o linguista e grande pioneiro da fonética Aniceto dos Reis Gonçalves Viana, apesar de reconhecer a existência do que designou um "padrão médio" que existiria no "centro do reino, entre Coimbra e Lisboa", acabou por descrever a "pronúncia normal" (ou seja, referencial ou ortofónica) do português europeu a partir do uso de Lisboa.5
O português europeu é regulado pela
povo deu seu veredicto e nos disse que é