portugal em 1900

A crise de 1891 foi um importante ponto para a evolução da economia portuguesa.
O principal problema que estava para vir, na altura foi provavelmente a interrupção do crescimento económico no final da década de 1880.
A sociedade brasileira começou a defrontar uma situação política económica bastante complicado naquele tempo.
O que originou os problemas políticos foram o resultado da abolição da escravatura e mais tarde a revolução republicana derrotou a monarquia e os problemas económicos foram o resultado da crise económica internacional.
Todos estes acontecimentos brasileiros levaram à redução provisória das reemersas dos emigrantes para Portugal ,o que mostra que a economia portuguesa estava a defrontar-se com uma forte escassez de liquidez internacional.
Durante a Primavera de 1881,tornou-se claro que o governo português, privado de um rendimento significativo do empréstimo dos tabacos e da ajuda tradicional, tinha de se virar para os bancos portugueses para assegurar o fluxo normal dos pagamentos.
Os pagamentos governamentais internos foram mantidos com a ajuda do Banco de Portugal. Era também possível manter os pagamentos externos com o mesmo processo sem levar as reservas de ouro e divisas do Banco de Portugal à exaustão. O fim do padrão-ouro e a bancarrota parcial do governo foram um resultado indesejado de todo o esquema .O crescimento económico mostrou-se incapaz de fazer crescer as receitas públicas tanto quanto seria necessário para equilibrar as contas públicas e para pagar encargos da dívida pública em que se incorrera para realizar as obras públicas.
A nível da educação a instrução primária era considerada como a primeira prioridade no desenvolvimento do programa de educação para levar à participação dos portugueses na vida pública e com isso estimular a cidadania.
O principal sonho dos projectos coloniais era o de canalizar para as colónias portuguesas, especialmente para Angola e Moçambique ,o tradicional fluxo de emigrantes que ia para