Aulas
José Maria Eça de Queirós nasceu em 1845, em uma cidade chamada Póvoa de Varzim, em Portugal.
Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira de Eça, foi registrado como filho de mãe desconhecida e viveu até os dez anos na casa dos avós paternos, apesar de os pais terem se caso após seu nascimento.
Aos 16 anos de idade, foi estudar Direito na cidade de Coimbra. Responsável pela introdução do Realismo em Portugal.
Seus primeiros trabalhos como escritor apareceram no Jornal Gazeta de Portugal. Foi discípulo do escritor francês Gustave Flaubert, de quem recebeu grande influência literária. Eça de Queiroz foi um dos pioneiros da literatura realista em Portugal
Paris tem uma singular importância na vida do autor, já que foi nessa cidade em que se casou, com a D. Emília de Castro Pamplona e também foi nela em que ela faleceu, algumas décadas depois.
Eça não participou diretamente da “Questão Coimbra” - 1865 -, a polêmica em que jovens defensores de novas ideias literárias, artísticas e filosóficas liderados por Antero de Quental, se defrontaram com os velhos românticos, ultrapassados e conservadores, liderados por Visconde de Castilho.
Em 1870 foi nomeado administrador do conselho de Leiria. A estada forneceu o material para criar o ambiente provinciano e devoto em que se passa a ação de O Crime do Padre Amaro. No mesmo ano, escreveu, com Ramalho Ortigão, uma série de folhetins que recebeu o nome de O Mistério da Estrada de Sintra. A colaboração entre os dois continuou no ano seguinte, com uma publicação de crítica política e social: As Farpas.
A década de 1870 é conhecida por ser a época em que Eça se dedicou com mais afinco à literatura. Obras como “O crime do padre Amaro” e “O primo Basílio” foram escritas durante esse período.
Dedicou-se ao jornalismo depois de