Eça de Queiróz
Como seus pais não eram oficialmente casados, Eça foi registrado como filho de mãe desconhecida. Passou, então, a infância sem seus pais e viveu com os avôs paternos.
Já crescido, entrou na tradicional Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1861. Tentou a carreira de advogado, mas por pouco tempo, pois na década de 1870 ingressou na carreira diplomática, que o levou a lugares como Havana, Bristol e Paris.
Paris tem uma singular importância na vida do autor, já que foi nessa cidade em que se casou, com a D. Emília de Castro Pamplona e também foi nela em que faleceu, algumas décadas depois.
A década de 1870 é conhecida por ser a época em que Eça se dedicou com mais afinco à literatura. Obras como “O crime do padre Amaro” e “O primo Basílio” foram escritas durante esse período.
Além dos romances, Eça colaborou para inúmeras publicações, como a Gazeta de Portugal, Revolução de Setembro, Renascença, Diário Ilustrado, Diário de Notícias, Ocidente e Correspondência de Portugal.
Influente, fundou a Revista Portugal em 1889 e a dirigiu até 1892 - ao todo, foram 24 números.
Seus livros mostram um leque diverso de temas e abordagens. Temas polêmicos como os vistos em “O crime do padre Amaro” e “Tragédia da Rua das Flores”, mas com a profundidade de sua escrita, consagraram Eça e o fazem, até hoje, ter amplo reconhecimento na literatura mundial.
Eça de Queiroz morreu aos 55, em agosto de 1900.
Entre as obras do autor, destacam-se:
- O Crime do Padre Amaro (1876);
- O Primo Basílio (1878);
- Os Maias (1888);
- Fraternidade (1890);
- As Minas de Salomão (1891);
- Um Génio que era um Santo (1896);
- A Duse (1898);
- A Correspondência de Fradique Mendes (1900);
- A Ilustre Casa de Ramires (1900);
- A Cidade e as Serras (1900);
- Episódios da Vida Romântica;
- Eusébio Macário;
O Primo Basílio - Resumo
Este romance é