Portos Fluviais
A conexão entre a carga e a hidrovia consiste no porto ou terminal hidroviário fluvial. Na implantação das hidrovias e necessário prever um tipo de porto que permita não somente a ampliação na tonelagem inicialmente considerada, bem como a introdução de novos tipos de carga. O porto fluvial tem como elemento básico o cais, que deve ser intermodal com ligação direta com outros meios de transporte de massa terrestre (rodovia e ferrovia), uma vez que a tendência é de se transformarem em polos comerciais para onde se encontram as cargas regionais. Assim, a tendência atual é situar o porto junto às fontes produtoras, consumidoras ou armazenadoras, reduzindo ao mínimo o transporte pelos m0odais terrestres.
A seleção do local para a implantação do porto deve garantir sua longevidade, sem problemas de operação e expansão, considerando-se:
Posição quanto às correntes fluviais: É necessário examinar as correntes, em razão dos problemas de assoreamento e erosões
Posição quanto aos ventos : Em relação de larguras expressivas, em que ocorram pistas de sopro superiores a 2.000 m ou ventos superiores a 40km/h, deve-se verificar as alturas de ondas produzidas na determinação da cota do cais e da segurança para as instalações de armazenagem (armazéns e silos), visando constituir uma borda livre segura para as oscilações do nível d’água fluvial.
Adequação para os acessos rodoviários e ferroviários : Deve haver um harmonização entre a possível expansão dos pátios de manobras e permanência de carretas e vagões com os silos e armazéns.
Áreas para manobras e acostagem de comboios
Os portos fluviais devem prover condições de acostagem que limitem as esforções de amarração a valores da ordem de 5tf por cabo. Assim, é desejável que as ondas produzidas por ventos e/ou passagem de embarcações não ultrapassem 50 cm de altura, as correntes não superem 1m/s e os ventos mais frequentes estejam limitados a 10km/h. De um modo geral, não há necessidade de obras de