Portifólio
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................6
REFERÊNCIAS............................................................................................................7 INTRODUÇÃO
Há quem diga que “poucos se atreveriam a negar que a vida humana é tecida com fios de tempo”, que, por mais que dure a polêmica de que o tempo seria o regente da vida humana, “dificilmente alguém se insurgiria contra a afirmação de que os homens não podem se furtar à sua condição de seres-no-tempo” (RUST, 2008, p. 01). Na Idade Média a administração do tempo ficava encarregada à Igreja cristã católica, que o concebia como propriedade restrita a Deus e portanto, qualquer forma de apoderação do tempo pelo homem com o propósito de obter lucros, era condenável. Mas, posteriormente, verificamos que essa dominação do tempo realizada pela Igreja veio se chocando com as transformações nas relações econômicas iniciadas a partir do século XI. Período em que o tempo começava a receber um conceito diferente daquele impregnado pela igreja. Dos encontros dessas duas temporalidades, tempo da igreja e o tempo do mercador, prevaleceu o tempo do mercador, que conseguiu superar o tempo da espiritualidade cristã e direcionar o tempo em função de seus objetivos a produção de mercadorias na época ascendência do capitalismo.
DESENVOLVIMENTO
Segundo o autor, a percepção do devir temporal por parte dos clérigos medievais consistia em revesti-lo de qualificações espirituais, tornando-o a sucessão linear desencadeada no ato da Criação que, tendo a eternidade por pano de fundo, transcorre irreversivelmente para o Apocalipse, o fim dos tempos: o “tempo da igreja” é sinônimo de tempo histórico. Já o mercador via o tempo como um artefato profano, isto é, um quadro essencial e