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Considerando as inúmeras vantagens do orçamento podemos mencionar: que para Sanvicente e Santos (2000), ”o orçamento obriga a empresa a análise antecipada das políticas básicas”. Tung, 1994, “complementa descrevendo que o orçamento fortalece a administração, por meio do aperfeiçoamento de seus sistemas de registro, análise, relatório, entre outros”.
O orçamento é uma forma de obrigar os gestores a quantificarem e datarem as atividades pelas quais são responsáveis. Frezatti (2000), “adiciona que sem a definição de responsabilidades, tanto a autoridade como a cobrança de resultados não pode ser exercida, deve haver um comprometendo a priori”.
Ainda de acordo com Sanvicente (2000), apesar de todas as vantagens e contribuições que o uso de um sistema de planejamento e controle orçamentários pode proporcionar a uma empresa, a seus administradores, ele não é a resposta para todos os males, pois, para ser bem aplicado numa empresa, requer as atitudes apropriadas e o conhecimento da técnica envolvido na sua utilização.
De acordo com Sanvicente a utilização de um orçamento pode gerar alguns obstáculos: - os dados contidos no orçamento não passam de estimativas, estando assim sujeitos a erros maiores ou menores, segundo a sofisticação do processo de estimação e a própria incerteza inerente ao ramo de operações da empresa.
- o custo do sistema. É claro que esta técnica não pode ser usada com a mesma intensidade e complexidade por empresas de todos os tamanhos, ou seja, nem todas as empresas contam com os recursos necessários para contratar pessoal especializado em supervisão de orçamentos e desviar tempo do pessoal de linha para planejar e elaborar orçamentos.
- O uso de um sistema dessa natureza ajusta-se melhor a uma dada filosofia e a um certo estilo de administração (com participação) que talvez não sejam aceitáveis em algumas empresas. Na empresa com administração de caráter excessivamente autoritário,