PORTF LIO 2
Na segunda metade do século XIX, a África passou por um processo que marcou sua história, causando grandes impactos que tem os seus reflexos até hoje: era o imperialismo ou neocolonialismo, onde o continente africano foi explorado e repartido entre os países europeus.
O imperialismo europeu dominou muitos países, principalmente na África e Ásia. Uma característica dos países imperialistas é que o seu domínio sobre outro país era justificado através de três explicações: o etnocentrismo, que indicava que alguns povos eram superiores a outros; o racismo e o darwinismo social, onde eles utilizaram para explicar o poder do mais forte sobre os mais fracos através da seleção natural. Os países imperialistas procuravam obter matéria-prima, mercado consumidor e mão de obra barata.
O movimento colonial foi um movimento baseado na força militar, no capital, na ciência e na fé. Especialmente na segunda metade do século XIX, os colonizadores Europeus acreditavam estar levando a civilização às raças inferiores. Observavam a África, como sendo um lugar de pessoas incivilizadas e julgavam-se superiores aos negros. Segundo o material de apoio da disciplina: História da África “as teses dos sociólogos e antropólogos darwinistas sobre o evolucionismo social reforçavam a ideia de que apenas a Europa poderia "salvar" a África do seu estado de barbárie e ignorância.’’
A Europa industrializada defendia o pensamento científico que afirmava que os brancos eram superiores aos demais povos do planeta e nisso voltou o seu olhar para a África, explorando suas riquezas. Os reflexos desta exploração existem até hoje. O imperialismo levou a cultura da violência, revoltas, miséria e falta de infra-estrutura. Se atualmente, os noticiários e TV mostram regiões pobres da África, onde existem números inacreditáveis de casos de AIDS, sem dúvida essa é uma das consequências da ação imperialista.
O imperialismo se associa com o racismo científico, uma vez que os