Porter
Fornecedores: Os fornecedores não possuem, na atualidade, força expressiva sobre a indústria cervejeira. A maioria dos equipamentos têm um leque razoável de fabricantes, principalmente na Europa. De outro lado, os fabricantes de cerveja no Brasil são poucos e estão mais concentrados do que as indústrias dos fornecedores, com o que fica diminuído o poder de barganha destes em relação aos preços e condições de qualidade oferecidos. Substitutos: A influência dos produtos "substitutos" é muito pequena se considerarmos a longa tradição da cerveja que nasceu, provavelmente, na Idade Média e até hoje é saboreada pelos consumidores. O que exerce forte influência neste mercado é a relação de dependência entre o nível de renda da população e o consumo de cerveja. Muitas pessoas deixam de tomá-la - ou a substituem por outra bebida alcoólica - em períodos de condições financeiras desfavoráveis, mas isto não pode ser considerada uma substituição pois o desejo do produto cerveja permanece, e, assim que a economia e o nível de renda melhoram, os consumidores retornam ao seu hábito Entrantes Potenciais: As barreiras tradicionais que dificultam a entrada das empresas na indústria cervejeira são: a exigência de economias de escala, o acesso a canais de distribuição e a diferenciação do produto combinada ao marketing. Também a necessidade de elevados capitais para a construção de fábricas e as possíveis retaliações aos candidatos a "entrantes" (conhecidas guerras de preço e de publicidade no mercado de cerveja) são outras fortes barreiras à entrada. Segundo Porter "a necessidade de investir vastos recursos financeiros de modo a competir cria uma barreira de entrada, particularmente se o capital é requerido para atividades arriscadas e irrecuperáveis como a publicidade inicial ou para pesquisa e