Porter

Fundação Armando Álvares Penteado
Pós Graduação em Administração de Recursos Humanos
Gestão Estratégica das Organizações

Leila Cogan

Síntese do texto: “Como as forças competitivas moldam a estratégia” – Michael E. Porter

São Paulo
2013

Síntese

Michael Porter nasceu em 1947, fez engenharia em Princenton e MBA e Doutorado em Economia Empresarial em Harvard onde passou a lecionar. Foi consultor de estratégia de diversas empresas e criou o conceito das 5 forças em 1979.
Esse conceito foi desenvolvido para analisar a competitividade entre empresas, serve de ferramenta para medição de riscos no planejamento estratégico de uma nova ou já existente empresa. Considera 5 fatores, forças competitivas:
1. Ameaça de Novos Entrantes
2. Poder de Barganha dos Clientes
3. Poder de Barganha dos Fornecedores
4. Ameaça de Produtos ou Serviços Alternativos
5. Manobras dos Concorrentes Atuais

A força conjunta destes fatores determina o verdadeiro potencial de ganho de uma indústria.

1. Ameaça de Novos Entrantes
Novos concorrentes representam capacidade nova, anseio por uma participação maior no mercado e muitas vezes recursos financeiros consideráveis. Existem algumas barreiras à entrada de novos concorrentes:
Economia de escala: quanto mais se produz, menor o custo unitário. Obrigando o concorrente a entrar em grande escala ou aceitar uma desvantagem de custo.
Diferenciação do produto: identificação e lealdade do cliente, alto custo em publicidade e bom atendimento.
Exigências de capital: necessidade de investir grandes somas de dinheiro, principalmente em despesas não recuperáveis como propaganda direta, pesquisa e desenvolvimento.
Desvantagens de custo independente do tamanho: patentes, bens adquiridos a preços pré-inflação, subsídios do governo, localização favorável...
Acesso a canais de distribuição: quanto mais controlados os canais para comercialização do produto ou serviço, mais difícil a entrada de um novo