Porque o advogado não é uma pessoa de confiança no imaginário popular?
Durante a vida, quando alcança-se a maioridade civil, responsabilidades jurídicas caem diretamente sobre nossas cabeças, obrigando-nos a seguir os caminhos traçados pela lei, sejam eles obrigatórios ou opcionais. Alguns atos jurídicos cotidianos ou não, necessitam da força de um profissional conhecedor do Direito para obter o fim desejado, não cabendo apenas os conhecimentos populares e costumeiros.
Para tais realizações existe a profissão de advogado, com a função de representar, auxiliar e defender interesses perante a justiça, no qual pessoas sem a graduação do curso de Direito e a aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não são capacitados ou habilitados para efetuar.
A dependência da população, de possuir um advogado para a realização de alguns negócios jurídicos, gera desconfiança em sua maioria. Deixar a mercê de um terceiro, decisões particulares da vida privada, nem sempre deixa o interessado confiante em suas realizações.
Porque o advogado não é uma pessoa de confiança no imaginário popular?
O profissional da advocacia, assim como em outras profissões jurídicas, exige muito estudo e empenho para tornar-se respeitado no meio em que trabalha, uma profissão que envolve ética e sigilo deve passar credibilidade ao cliente, não podendo portanto trair sua confiança.
No Brasil, a imagem do advogado sofre, de certo modo, preconceito midiático de telenovelas e jornais sensacionalistas que o retratam generalizando à advogados criminosos e que querem tirar vantagem do cliente acima de tudo. Por ser uma profissão com muitos membros, (no Brasil são quase 770 mil advogados de acordo com a OAB), acabam por existir uma parcela de profissionais antiéticos, como em todas as profissões. Dentro das profissões de carreira jurídica, o advogado destaca-se por existir em maior quantidade e por relacionar-se diretamente com a população, fazendo toda a mediação do processo jurídico.