Nietzche

O anticristo - Nietzsche

I. E já dizia Píndaro “Nem por terra nem por mar,encontrarás o caminho que conduz aos hiperbóreos”.Porém sabemos o caminho da felicidade, descobrimos a nossa felicidade,encontramos a saída do labirinto através de milhares de anos.Mas quem a encontrou? O homem moderno talvez? “Eu não sei sair nem entrar” suspira o homem moderno...Enfermávamos “deste” modernismo...enfermávamos da paz doentia,do covarde compromisso e do moderno sim e não.E está tolerância de grande coração,onde tudo perdoa tudo compreende é para nós como o vento siroco.Chamavam-nos de fatalistas.Mas eis a fórmula da nossa felicidade; um sim,um não, uma linha reta,um “fim”.

II. O que é bom? PODER,o que é mau? FRAQUEZA ,o que é felicidade?Grande poder. Morram os fracos e fracassados,primeiro principio do nosso amor ao homem.E até os ajuda a desaparecer. O que é mais nocivo do que qualquer vicio? A piedade com os fracos e fracassados:- O Cristianismo.

III. O problema que com isto proponho não é o que deve substituir a humanidade na escala dos seres ( o homem é um fim,senão,que tipo de homem se deve educar,se deve querer como de mais valor, mais digno de vida, mais seguro do futuro?). Este tipo de mais elevado valor existiu já com bastante frequência ; mas como um acaso, como uma exceção, sempre o mais temido quase espantoso.Mas já o tipo contrário o querido,educado,”conseguido” resultou na enferma besta humana- o cristão

IV. A humanidade não representa um desenvolvimento para alguma coisa melhor,mais forte ou elevada,como hoje se acredita.O “progresso”não passa de uma Idéia moderna ou seja uma ideia falsa. Desenvolver-se “não” significa em absoluto elevar-se, realçar-se, fortalecer-se. Em outro sentido existem casos isolados no meio das mais diversas civilizações,um “tipo superior”,alguma coisa que,em relação á humanidade inteira, constitui uma espécie de super-homem.

V. Não há que embelezar nem