POR UMA OUTRA GLOBALIZA O
A transição em marcha dita por Milton Santos observa duas conseqüências da evolução causada pela escassez: a primeira é a nova significação da cultura popular e a outra é a produção de condições empíricas para a emergência das massas populares.
Nota-se uma contraposição entre a cultura de massas e a cultura popular.
A primeira tenta se impor, mas é proibida pela cultura popular, que se difunde à medida que a escassez faz nascer o regionalismo.Como o povo não dispõe dos meios para participar da cultura de massas(turismo,por exemplo),cria no trabalho e no cotidiano sua cultura popular,numa aliança da espontaneidade à ingenuidade.
Como condição empírica ressalta-se a mudança da divisão do trabalho por cima e por baixo. A primeira é a da globalização perversa e obedece a técnicas de racionalidade hegemônica. O povo perceberá que os mercados comuns são representativos apenas dos interesses das grandes potências. A “cooperação” entre os blocos econômicos é interesseira. Eles tomaram consciência de que eram países de terceiro mundo e vão rever seus conceitos e pactos globalizados.
Milton Santos também dá um conceito sobre nação ativa e passiva: a primeira seria, na visão globalizante, a nação que obedece as forças externas produzindo ideologia. Já a nação ela é fortemente ligada ao cotidiano,que tem uma base mais sólida,que com muitos a seu lado,é possível pôr em prática seus projetos à favor da nação.
Tem uma passagem no livro de Milton Santos em que ele diz que a globalização de hoje não é irreversível, que já está presente na dissolução das ideologias, que é levada à sério devido a um choque de realidades dessas ideologias.
É preciso de novas idéias que dê valor para o trabalho que exige mais força, vontade, determinação, entre outros e ele é o verdadeiro motor que vai alavancar para um futuro melhor. Para se formar um novo mundo, é preciso cada um ter consciência, que passa pelos valores éticos e morais, além de