Por uma nova geografia
DIOGO
IURY DE OLIVERA AMORIM
JOÃO VITOR
MARKSON SILVESTRE
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
MACEIÓ – ALAGOAS
2013
2.2
Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado
Ser condicionado reflete na situação de ser inacabado; pois se inacabado, inconcluso; estou aberto às condições, situações que a sociedade me impõe é por isso que Paulo freire cita diversas vezes a expressão: “gosto de ser gente, de ser homem (ser humano).” E para ele ser gente é ser consciente de ser inacabado dependente das situações que o cerca, e se inserir na história não apenas como objeto, mas também sujeito a história como inacabados e condicionados, devemos nos inserir num processo social de busca. Histórico-sócio-culturais, mulheres e homens nos tornam seres em que a curiosidade se torna um fundamento do conhecimento. Paulo freire cita um episódio em sua vida; que em uma madrugada esperava na sala de embarque de um aeroporto do norte do país, a partida para são Paulo. Cansado e arrependido por não haver mudado o esquema de voo, mas, uma criança fez com que nita e Paulo freire ficassem contentes, apesar da hora não tão conveniente. Um avião chega, a criança curiosa busca selecionar o som dos motores, volta-se para a mãe e diz: “o avião ainda chegou.” Sem comentar a mãe atesta, confirma: “o avião já chegou.” A criança corre até o extremo da sala e volta dizendo: “o avião já chegou”. Aquela criança estava curiosa do que ocorria, afirmava que o avião havia chegado; ela tinha esse conhecimento; mas não conheci que no lugar de dizer: “o avião ainda chegou” deveria dizer: “o avião já chegou”. Devemos insistir em dizer que somos seres inconclusos dependentes das situações que a vida nos impõe diariamente.
2.3
Ensinar exige respeito da autonomia do ser do educando.
Todos nós somos livres temos autonomia, a liberdade de fazermos o que queremos; claro que essa liberdade deve estar ligada à responsabilidade, pois nem tudo o que eu posso fazer é lícito.