Por uma docencia mais sensível

FOCCA – FACULDADE DE OLINDA

POR UMA DOCÊNCIA MAIS SENSÍVEL

Cynthia Maria de Barros Soares

Recife – PE
2014.2
Por uma docência mais sensível

Todos nós sabemos como é a realidade escolar. Alunos que não obedecem aos professores, arredios, dispersos, que não gostam de estudar, etc. Infelizmente, a lista é grande. Em minha curta experiência, observei muitos desses casos nas salas que frequentei. Alguns professores gritam, perdem a paciência com os alunos e, acabam, ao invés de melhorar, piorando a situação. Me baseando nessas observações, optei por seguir uma linha de raciocínio e de trabalho oposta à essa prática: trabalhar o diálogo e a sensibilidade dentro da sala de aula.
Acredito que é apropriado para o professor que este se mostre aberto e convidativo para o esclarecimento das dúvidas do estudante, bem como do que se está passando na vida pessoal desta criança ou adolescente. Há muita influência no comportamento de um indivíduo a respeito do que acontece em casa e que é levado para a sala de aula, e, o professor ofertando amor e carinho para essa criança e/ou adolescente, os caminhos se abrem muito mais facilmente.

Na grande maioria das vezes uma conversa particular resolve essa dificuldade, pois o diálogo ultrapassa e destrói conceitos pré-formados. Uma conversa amigável, acalentadora com o grupo escolar pode facilitar bastante também ou mesmo resolver os problemas de indisciplina, violência verbal ou física entre os colegas. Uma sugestão é separar diariamente de cinco a dez minutos para diálogos entre professor e aluno, podendo ser individuais e/ou em grupo. Acredito muito na interação aluno-professor e que essa interação pode (e deve) tornar a convivência mais tranquila e amável.

Os estudantes, juntamente com o professor, podem estabelecer as regras para a boa convivência em sala de aula. O aluno que desobedecer qualquer conduta é punido. A punição aqui será vista como um aprendizado adquirido através da